Mulher esfaqueada no pescoço por colega do trabalho vive escondida enquanto homem está foragido
Mulher esfaqueada em Praia Grande recebe alta; suspeito continua foragido A mulher de 31 anos esfaqueada dentro de casa por Manoel de Souza Santos, um prestador...

Mulher esfaqueada em Praia Grande recebe alta; suspeito continua foragido A mulher de 31 anos esfaqueada dentro de casa por Manoel de Souza Santos, um prestador de serviços do pet shop onde ela trabalha, vive escondida enquanto o homem está foragido. O crime aconteceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O caso ocorreu no dia 21 de setembro, no bairro Parque das Américas. Segundo o boletim de ocorrência, a mulher abriu o portão para o homem que a atacou com golpes de faca. Ela sofreu ferimentos em várias partes do corpo, incluindo o pescoço. O agressor trancou a vítima dentro do imóvel e fugiu com o celular dela após o ataque. Apesar disso, ela conseguiu pedir socorro usando outro telefone na residência. A mulher foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia e transferida ao Hospital Irmã Dulce, onde permaneceu internada até a última sexta-feira (26). ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. "Eu tenho que viver escondida agora, né? Tive que deixar minhas coisas na casa onde moro, tive que deixar meu trabalho, estou escondida e minha vida parou totalmente por conta disso, porque eu corro riscos. Se ele está solto e ninguém sabe onde está, eu corro risco de vida", disse a vítima. Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, a mulher disse que está psicologicamente abalada, pois tem depressão e ansiedade, além de já ter sofrido com a síndrome do pânico. "Com tudo isso que aconteceu, só se agravou", complementou ela. A vítima disse que ainda não tinha percebido o lado agressivo do suspeito. "Ele sempre foi uma pessoa muito querida por todos, entendeu? [...] Então, nunca presenciei essa parte dele agressivo, nervoso com alguma coisa". Mulher esfaqueada no pescoço por colega dentro de casa disse que está vivendo escondida; suspeito está foragido TV Tribuna/Reprodução Crime O suspeito foi até a casa dela levar um presente. Segundo a vítima, quando fechou a caixa, foi o tempo de colocá-la ao lado dela no sofá para o agressor desferir a primeira facada. "Eu fiquei totalmente sem reação. [...] Comecei a gritar, ficar desesperada, mas, a todo momento, perguntando o porquê que era que ele estava fazendo aquilo comigo". A mulher afirmou que o suspeito disse que ela tinha que morrer porque havia acabado com a vida dele. "O único motivo que, para mim não é motivo, [mas] que vem na minha cabeça, é que há uns tempos ele falou que gostava muito de mim, mais do que uma amiga e queria ter uma chance comigo". No entanto, a vítima deixou claro que tinha ele como um amigo. "Tinha um carinho e consideração enorme por ele, mas que eu não tinha intenção de ter, como se diz, de passar de uma amizade, ter alguma coisa com ele". Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso foi registrado como tentativa de homicídio na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos